Porquê matemática?

Muitas vezes faço esta pergunta a mim própria. Porquê que eu gosto tanto dela?
Neste mundo a matemática já não pode passar despercebida. Sempre que olho para alguma coisa lembro-me dela. Olho para as pinturas ou outra imagem qualquer, vejo a matemática como formas geométricas, olho para um edifício (a maneira como é construído), vejo a matemática analítica, e mesmo quando olho para o andar das pessoas (a alternância dos passos), animais ou disposição das árvores a matemática também lá está. Tudo a nossa volta está cheio de expressões matemáticas e nós não podemos viver sem ela. Ela até está no nosso interior, tanto pela quantidade de ossos que possuímos como o processo do nosso pensamento.
E o mais engraçado é que eu desde pequenina gostei sempre dela, continuo a gostar e penso que assim sempre irei continuar. Ela tem uma beleza profunda ao contrário das borboletas, estas são bonitas por fora, por dentro e pelo aquilo que fazem. A matemática é também bela por fora, por dentro e pelo aquilo que faz, mas a sua beleza é ainda mais profunda, mais forte, é mais e muito mais qualquer coisa que não sei explicar. Além disso, através dela conseguimos explicar as maravilhas do mundo e até do Universo.
Ela é a nossa base do viver, de podermos evoluir e de podermos melhorar a nossa vida.
Eu penso que não sou maluca, pois sei que há muitas pessoas que percebem o que eu quero dizer e as pessoas que não gostam de matemática ainda não se aperceberam ou não querem dar conta de como é ela bonita e também muito importante na nossa vida. É certo que estas pessoas podem pensar como é possível não gostar de história ou outra coisa qualquer, pois isto tem a ver com gostos de cada um e gostos não se discutem.
E eu, simplesmente, adoro a Matemática e quero percebê-la e voar como ela.