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Sou muito pequenina, pois o meu conhecimento também o é.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Solução do Desafio

Ora, uma vez depois de já ter passado algum tempo, aqui deixo as soluções do meu desafio, que prometi postar.
Gostei de descobrir que esse desafio é exequível, isto é, que é possível decifrar uma mensagem mesmo sem ter nenhuma pista para o caso e, claro, tenho uma testemunha (pelo menos do meu conhecimento) que conseguiu decifrar a minha mensagem sem eu ter lhe dito mais do que dizia o poste do desafio: a minha cara amiga Complexa…e que neste momento está a realizar um fantástico e interessantíssimo trabalho relacionado com isso: Criptografia…:P

Os meus passos
Mando trocar:
• Todos os “a” para “cif”
• Todos os “r” para “ra”
• Todos os “e” para “ala”
• Todos os “o” para “e”

Portanto, para decifrar a mensagem basta inverter o processo dos meus passos e, para quem não conseguiu faze-lo ou não esteve interessado nisso, obteria esta mensagem:

“Quem tentar penetrar no Roseiral dos Filósofos sem chave, parece um homem que quer andar sem pés.”

Nada difícil…. xD

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Escapatória



Quero fugir
Refugiar-me num lugar calmo
Ficar longe de tudo
Isolada
De qualquer pensamento
De toda a confusão
Ficar só
Só olhar
Respirar
Sem que o tempo me perturbe.

Quero ficar
Fugir para apreciar
Uma paisagem serena.
Sentir o ar fresco
Saborear o vento, doce e calmo
Ver a beleza

Olhar!

As ondas sobem e descem
Chegam e partem
Batendo numa areia limpa
E eu sentada nela
Com os meus pés
A sentir a chegada da agua
E a partida.

Miro tão simples infinito
Que se estende para o além
Do limite do mar e do céu.

O sol, o tão belo traidor
(trai-me na realidade,
Com o seu belo calor intenso,
Mas nessa paisagem
Cai na lealdade)
Ilumina o azul profundo
Fazendo ver um caminho
E só esse será a minha virtude.

Quero fugir, refugiar-me nesse lugar
Quero esse instante
Para deixar o tempo correr
Sem nele pensar.


Mas quero voltar.

Eu voltarei.

domingo, 4 de janeiro de 2009

Tarde

Já é tarde
Quando te apercebes
Já não há como voltar
Nem fugir nem remediar

Quiseste brincar com o destino
E o destino foi dar uma volta.
O tempo não acabou
Nada parou
Podes estar parado a olhar para nada
Sentir que o mundo já não te corresponde
Mas ganha coragem
Porque o vazio é o pior destino
Não queiras este
Manda-o dar uma volta.

Frustrado?
Erraste?
Pois bem, todos erramos
Há que pagar as consequências
Não vale a pena viver de lamentações
Nem mais ainda de ilusões

Cresce.

É tarde, deixa o passado
No presente, deixa apenas recordações.