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quinta-feira, 12 de março de 2009

Alterações climáticas

Aqui está aquilo que eu já há muito planeava fazer, um pequeno resumo da investigação que fiz e da informação que retirei de um livro que li. Já vai 1 ano que li livro de José Rodrigues dos Santos, O Sétimo Selo, achei nesse livro uma história fascinante e mais, factos científicos extraordinários; é, da minha opinião, óptimo livro para qualquer um poder ler...
Mas agora, exactamente, não é nisso que eu vou falar. É só o princípio de um tema tratado nesse livro.

Primeiro, o mais importante é compreender o conceito energia. Energia que faz parte da nossa vida. Precisamos da energia para podermos correr, estudar, etc; obtemos energia quando nos alimentamos.
Segundo a lei física, no universo, um sistema isolado, a energia não se perde nem se cria, mas sim transfere-se entre sistemas.
Assim, a Terra alimenta-se da energia que recebe do Sol e também emite energia para o espaço, de modo que a quantidade de energia que a Terra recebe é igual a quantidade de energia que emite para o espaço.


Considerando e=1, o valor da temperatura da terra, calculada através da fórmula apresentada em cima, é T=255K=-18ºC
Esse valor não corresponde ao valor observado para a temperatura média da Terra (15ºC ) e isso deve-se ao facto de nesse calculo não se ter considerado o efeito de estufa.
Ora, o efeito de estufa é um processo natural e o responsável pelo aquecimento do planeta. A atmosfera possui certos gases que provocam o efeito de estufa, isto é, a parte das radiações IV emitidas pela Terra são reflectidas por estes gases e, por isso, essas radiações são reenviadas para a Terra, o que causa o aumento de temperatura.
Resumindo (que é para não dizer que me estou a repetir), se aumentarmos a quantidade desses gases aumentamos a quantidade de energia que fica acumulada na atmosfera, o que provoca o aumento da temperatura.
Os principais gases de estufa são o “famoso” CO2(dióxido de carbono), o CH4(metano), N2O(óxido nitroso), entre outros.
Depois desta conversa toda, vou me focar agora naquilo que interessa, alterações climáticas.
Estas que se devem principalmente (e que é do meu conhecimento) a grande concentração dos gases antes referidos.
Como bem sabemos, o aumento de temperatura pode causar a extinção de certas plantas e como as plantas são responsáveis por fazer diminuir a quantidade de CO2, mais acentuado se pode tornar este aumento de temperatura, provocando mais extinções de seres vivos, podendo até incluir os seres humanos.
As alterações não só podem causar transtorno nas espécies que estão habituadas a certo tipo de clima como também pode alterar o ambiente em que vivemos e este facto é muito importante.
Um grande exemplo é o aumento de nível do mar que o aumento de temperatura provoca, pois desse aumento resultam muitas inundações (e os primeiros coitadinhos são os países ibéricos).
O pior do que tem vindo a acontecer é a acumulação dos gases provocadores de estufa que se efectua nas zonas frias, como por ex.: a Antárctida.
Os gases não permanecem sobre o local do qual foram emitidos, pois são levados pelas nuvens, estas, por sua vez, quando chegam a zonas frias condensam e permanecem nesse lugar. O aumento de temperatura nessa zona torna-se muito mais rápido. E, por isso, o ar na Antárctida aquece 5 vezes mais depressa do que no resto do mundo.

Antárctida é um continente que possui umas tantas plataformas de gelo. Com o extraordinário aquecimento que se tem verificado por lá…agora imaginem o resto…

Esperem por mais ;)

3 comentários:

  1. Este post tenho mesmo, mesmo, mesmo que comentar :)

    Em primeiro lugar, e olhando para o ultimo parágrafo... (só aqui entre nós, a Antárctida não é reconhecida como país, mas sim como continente, sendo dividida em segmentos politicos, correspondentes a exploração por parte dos E.U.A., Inglaterra, França, Holanda, e poucos mais, e é dividida em Antárctida Ocidental e Oriental consoante a respectiva posição segundo os meridianos).

    Isto só mesmo por curiosidade :P

    Quanto ao post em si, excelente.

    Existe apenas 1 alínea merecível (isto existe? xD) de complementação:

    1) - O efeito de estufa excessivo, ou a condensação aglomerada de gases nocivos e inexpeláveis, ou em bom português, o degelo, não tende a começar no glaciar Antártico, mas sim no Ártico. Isto devido ao fluxo das marés, correntes de ar anticiclónicas, e gravidade geolócica da Terra. É curioso pensar porque é que, estando o centro de gravidade naquilo que conhecemos como centro da terra, o planeta só gira sobre um eixo imaginário intersectando os pólos. Porque é que não gira em torno do Equador? Ou de Greenwich? Existe uma fórmula longa que explica isso, mas não é importante para o tema. A teoria é, olhando para um Mapa-Mundi, as correntes e as rotas do degelo tendem a vir de "cima" para "baixo", e não o inverso. A ocorrer um "Day After Tomorrow", as correntes transatlânticas trazem o degelo do norte e ocupa desde o canadá até ao mediterrãneo em escala catastrófica, enquanto que o degelo da antárctida para no fluxo atlantico e índico em África. Solução? Vamos todos para a Sibéria, que nessa altura, se não estiver alagada, é um lindo campo de Hibíscos.

    Só boas perspectivas, não? :(

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  2. ora bem...:P
    Obrigada por me corrigires...isto eu e os erros, bem, acontece,...xD
    Hm..se o merecível não existe passa a existir... pois esta complementação é bem merecida...bem, já não sei se digo coisa com coisa, mas como eu te compreendo, suponho k tu me compreendes também...:P xD
    Ah sim, Sibéria...concordo... =D

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  3. Certamente que te compreendo :)

    Lembrei-me apenas de uma outra curiosidade, e visto que trabalho diariamente com este tema, acho que é uma curiosidade interessante:

    Toda a gente (mais ou menos :P) fala de aquecimento global, mas pouca gente se questiona para quanto isso remete.

    Partindo do prncipío que tudo o que existe tem um ínicio, ouso então colocar aqui uma argumentação retórica e pouco falaciosa, espero.

    O aquecimento global sempre existiu. É um fenómeno parecido ao colesterol, toda a gente o tem, o que não quer dizer que sejamos todos doentes...

    Faz parte do referido equilibrio "cósmico", que a Terra receba e emita energia, como referiste, e muito bem, no post original. A questão é, desde quando é que o aquecimento se tornou realmente anormal?

    Desde há 20 milhões de anos que existem factores que podem destabilizar o aquecimento planetário, mas só curiosamente há 250 anos é que isso aconteceu.

    Recuando no tempo, estamos em Inglaterra em pleno Séc. XVIII, terra essa onde se deu, a meio do século, a Revolução Industrial. Acho que toda a gente estuda isso a história no 9º ano, mas o que não vem nos livros didácticos, é que para ocorrer a indústria, ocorreram radiações, explosões, lixo industrial de maquinaria a uma escala catastrófica. Durante um século todo um povo procurou evoluir as máquinas, com recursos energéticos absurdos e produções de toxinas que davam para tapar 2 Ozonos.

    Desde a criação da indústria tal como ela é hoje que esses gastos arrepiantes se mantêem. Sem industria não haviam quimicos de massa, sem quimicos de massa não existiriam bombas atómicas, sem bombas atómicas, nucleares, ou biológicas não existiriam destruições de áreas de centenas de quilómetros quadrados, o que implica uma poluição de gases na ordem das 100 vezes superior à área devastada. E isto é só um exemplo.

    Em suma:

    Sem revolução industrial, não existiria hoje um aquecimento global anormal;
    Sem design, o aquecimento global não pode ser travado ( e mesmo com design...);
    Sem revolução Ind., não existiria Design;
    Sem Design, não existiria aquecimento global;

    Logo, para o mundo estar operacional eu não poderia existir enquanto designer... que dilema XD

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