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quinta-feira, 25 de junho de 2009

A julgar pela identidade

Só porque um faz
O outro também o faz
Fará, faria
Mas será, seria
Possível que não identificando o outro
Se saberá, se saberia
Só pela sua identidade?

Porque interpretam a sua maioria,
Porque má fama persegue
Tanto os bons como os maus,
Porque inocentes são tão poucos
Os poucos pagarão
A morte dos outros
E os outros os levarão
Pelo aquilo que são,
Mas que não o são de todo.

Que cor ou nacionalidade
Tem tanta importância?
Mas importância tem
Julgar pela sua identidade.

1 comentário:

  1. Eu estou... sei lá... há dias, para comentar este post. Não me ocorre nada. Nem agora me ocorre, vou simplesmente improvisar.

    É que eu leio este post e faz-me lembrar "The Funeral" - a música!!, porque de inicío, lê-se assim rapidamente, e não parece fazer um sentido muito grande; Grande, no aspecto de qualidade. Só que depois lê-se a segunda e terceira vez, tipo "alto vício" e começa a fazer todo um sentido "intríseco", quase que inexplicável. O ínicio não parece ter nada a ver com o fim, talvez não tenha mesmo, mas de algum modo, nota-se uma clara ligação entre argumentos / versos.

    Pessoalmente, até nem gosto de comentar poesia, não por nenhuma razão em especial, simplesmente por gosto. COntudo, achei que nesta iria claramente abrir uma excepção, porque, se o tema denota interesse, a construção versática e fonética está realmente muito boa. Em termos do "sentimento", e fugindo à critica estrutural, faz-me lembrar variados peomas de "revolução" - (nome técnico, creio eu), com um toque misto de "alteração de uma (ou mais) mentalidade(s)."

    E pronto, creio que está tudo xD.

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